quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Mais uma!!

Simplesmente ela!!! Clarice... :)

Procura-se um amor!!

" Não precisa ser perfeito. Não precisa ser para sempre. Não precisa ser maior de todos, desde que seja imenso..."

Adriana Falcão (27/11/2002)

Estamos sempre a procura de algo, pode ser um amor, um carinho, um amigo, um emprego melhor...
Somos seres humanos e  estamos em constante insatisfação, em constante procura.

Então espero que em 2011, possamos encontrar o que realmente procuramos.
Ou que pelo menos estejamos mais satisfeitos, mais agradecidos pelo que temos.

Um beijo,

Obrigada por 2010!!
Adeus ano velho, feliz ano novo!

Patrícia Rocha

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O sabor do nosso amor

Ontem tentei fazer nosso prato preferido, talvez por um momento de saudade.
Não deu certo, afinal só você sabia fazê-lo.
O  macarrão não cozinhou bem, o molho ficou salgado demais. Enfim uma tentativa falha de te encontrar, naquela lembrança de como éramos felizes...
Fui dormir para tentar esquecer...
Em vão, sonhei a noite toda com você.
A conclusão disso tudo, é que não devo tentar novamente sentir o sabor do nosso amor.

Patrícia Rocha

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Princesa menina


Era uma vez uma menina chamada Emilinha, que sonhava em ser princesa. Sonhou tanto com um mundo encantado, que se esqueceu do seu mundo real. E quando percebeu já não era mais ela, seu sonho se realizou e princesinha ela se tornou.
Princesinha Emilinha. Vestido dourado, sapatinho de cristal, tudo como tinha de ser, ela não acreditava no que estava acontecendo tudo tão mágico, tudo como ela queria.
O mundo o qual ela agora pertencia, era tão diferente. Não havia meninos chatos, louças para lavar, escola, mochila e o barulho dos carros, tudo havia se desfeito como num passe de mágica.
Os meninos deram lugar para os príncipes, o barulho era o do piar dos passarinhos, as carruagens eram seus carros.
Mas, com o tempo a princesinha já não sorria mais, pois percebeu que não tinha a mamãe, o papai e nem seus amigos por perto. E a princesinha chorou presa naquele mundo que ela criou.
Começou a sonhar em ser menina de novo, sonhar com seu mundo real. Como ela queria voltar. Queria ir para escola de mochila pesada nas costas, queria louças para lavar, mamãe e papai para abraçar.
De repente, ela acordou tudo não havia passado de um sonho. A menina ficou tão feliz, deu um pulo da cama, correu pelas escadas procurando sua mãe e seu pai, quando os viu, ela os abraçou mais forte do que podia sua força abraçar. Então ela percebeu que a vida que ela queria, era a vida de menina, uma vida com meninos para perturbar, louças para lavar, carinhos para receber e mochila pesada nas costas para estudar.

Lua adversa - Cecília Meirelles

"LUA ADVERSA 

Tenho fases, como a lua 
Fases de andar escondida, 
fases de vir para a rua... 
Perdição da minha vida! 
Perdição da vida minha! 
Tenho fases de ser tua, 
tenho outras de ser sozinha. 



Fases que vão e vêm, 
no secreto calendário 
que um astrólogo arbitrário 
inventou para meu uso. 

E roda a melancolia 
seu interminável fuso! 
Não me encontro com ninguém 
(tenho fases como a lua...) 
No dia de alguém ser meu 
não é dia de eu ser sua... 
E, quando chega esse dia, 
o outro desapareceu..."

Cecília Meirelles


domingo, 26 de dezembro de 2010

Pessoas...

Pessoas vão e vem
Passam pela a gente
Cada um com sua história, suas paixões, seus sonhos, suas tristezas e alegrias.
Não nos damos conta, que nesse passa-passa de mesmices e  retratos, mesmos horários, roupas distintas, caminhos cruzados e com destinos diferentes.
Cada um é cada qual e nessa coincidência diária, de manhãs chuvosas ou dias lindos de sol e céu azul, ninguém se percebe  e ninguém se cumprimenta.
Um simples bom dia, ou como vai você?
Seriam suficientes para sermos bons amigos, amigos simples, que têm a mesma jornada, com caminhos iguais e destinos diferentes.

Patrícia Rocha

O menino que podia voar.

Era uma vez um menino que podia voar.
Ele voava de cima para baixo e de baixo para cima.
Piruetas ao vento.


Que menino esperto!


Suas asas de encontro ao vento, dançavam num balé de encantamento.
Mas, o menino cresceu, suas asas não!
Ele mudou, era homem, homem sem asas, não pode voar.
Seus sonhos não tinham asas, e nem sua vida era voar.
Caminhar, essa sim era a opção.
Mas, o menino em corpo de homem, queria voar, suas asas, cotocos de asas, queriam crescer.


Que menino esperto!


Suas asas agora eram longas e seu vôo era lindo.
Homem de asas, sua vida tinha asas e ele podia voar. E voava ao sopro do vento.
Menino que de asas, acabou usando bengalas.
Mas, o velho, novo queria ficar para suas asas poder usar.
Como fazer?
Da morte certeira, o velho não escapou, com suas asas anjo virou.


Patrícia Rocha